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Esta teoria diz-nos que a força "misteriosa" que Newton inventou e que explica a queda dos objectos para a Terra (ou em qualquer outro planeta) é o resultado da CURVATURA do espaço-tempo.
Quando um raio de luz passa próximo de um objecto muito maciço, sofre um encurvamento (deixa de viajar por um caminho recto, para passar a viajar por um caminho curvo!), semelhante ao que acontece a uma película de borracha esticada onde se coloca um objecto (sofre uma deformação).
As estrelas são marcadas por etapas bem definidas, pelo que uma supermaciça (mais de trinta vezes a massa do sol), após a fase de supernova colapsa («desfragmentar-se») originando um buraco negro.
O buraco negro é fruto da teoria da relatividade e forma-se quando o núcleo de uma estrela (o que sobrou da estrela original) tem mais de três massas solares, criando um campo gravitacional tão intenso que nem a luz consegue escapar.
Em física chamamos de campo a um fenómeno que se observa/sente num dado sítio.
Caso viajássemos numa nave e passássemos por um buraco negro, a nossa velocidade de fuga (chamada de velocidade de escape) para não cairmos dentro dele teria de ser superior à da velocidade da luz (300.000 Km/s).
Na Terra, quando lançamos um objecto para o ar, cai! Se pretendêssemos que ele não caísse, teríamos de lançar a pedra com uma velocidade de 11 km/s (a velocidade de escape necessária para escapar ao campo gravitacional criado pela Terra).
Se comprimíssemos a Terra a um volume de oito milímetros, criaríamos um buraco negro.
Ao ponto que contem uma massa elevadíssima num volume quase nulo, chama-se em matemática, uma singularidade.
Uma questão que se pode colocar acerca dos buracos negros é: " Se a luz não pode sair, daí chamarem-se buracos negros, como é que se sabe da sua existência?"
A resposta a esta questão está na emissão de raios x.
A maioria das estrelas no Universo tem companheiras (sistemas duplos, triplos, etc), ao contrário do que acontece com o nosso Sol.
Imaginemos que temos um sistema binário (constituído por dois objectos, como por exemplo, estrelas) em que uma das estrelas é um buraco negro.
Devido ao seu potentíssimo campo gravitacional, começa a atrair para si a massa da estrela companheira; esta ao entrar dentro do buraco aquece e emite raios- x que são detectados na Terra.