Demócrito foi um desses Homens que há 2500 anos arranjou uma forma (aquilo a que os Físicos de hoje chamam modelo) para explicar o mundo que o rodeava.
Sabe-se hoje, que o modelo de átomo de Demócrito nada tem a ver com o actual, no entanto, manteve-se a "ideia" de que tudo é constituído por átomos.
Podemos até acreditar que assim o seja...! Mas afinal, onde são criados esses átomos que constituem tudo o que nos rodeia, incluindo nós???
Vejamos melhor como funciona a fusão: Os núcleos de hidrogénio (apenas com um protão) colidem uns com os outros e fundem-se para originar numa primeira fase o deutério, e posteriormente duas formas de hélio (o hélio-3 e o hélio-4). A energia libertada durante a fusão explica a razão pela qual as estrelas brilham!
Por exemplo, para que a fusão do hidrogénio em hélio (ver figura 3) ocorra é necessário que a estrela atinja (por contracção gravítica) uma temperatura de cerca de 10 milhões de Kelvin (para ser transformado em graus Celsius basta subtrair 273.15), e essa temperatura terá de aumentar cada vez mais, caso queiramos produzir outros átomos, como o carbono (ver figura 4), o oxigénio ou qualquer outro mais pesado.
As estrelas como o nosso Sol encontram-se sensivelmente a meio da sua vida, e estão apenas a produzir hélio. Na Terra, há elementos mais pesados, como o ferro ou o cálcio, que fazem parte da nossa constituição. Assim, onde foram eles produzidos, visto que o nosso Sol não os produziu?
A resposta está nas estrelas mais maciças do que o Sol, que dispersaram pelo nosso Universo a sua matéria, através de explosões violentíssimas (as supernovas).
Para finalizar o artigo podemos concluir: somos «poeiras» das estrelas!!!