Tuesday, November 13, 2007

“Pó de cometas” – As chuvas de estrelas

No próximo dia 17 de Novembro seremos contemplados com um dos espectáculos mais maravilhosos que o cosmo nos pode oferecer – uma chuva de estrelas.

As chuvas de estrelas devem-se aos detritos (poeiras e grãos rochosos) de cometas activos ou até mesmo extintos.

À medida que um cometa passa perto do Sol, vai perdendo material. Com a passagem do tempo, esses detritos espalham-se ao longo da sua órbita, formando um anel de fragmentos, tal como pretende ilustrar a figura.
Quando a Terra atravessa esses detritos, atrai-os; essas poeiras, devido à sua velocidade e ao atrito causado pela atmosfera, tornam-se incandescentes originando o fenómeno que no dia.-a-dia designamos por «chuva de estrelas».

Para os mais distraídos, isto é, para todos aqueles que não tenham lido atempadamente este artigo (tenham desta forma perdido este acontecimento astronómico), não se devem preocupar uma vez que a Terra se encontra mais ou menos no mesmo ponto da sua órbita na mesma data do ano. Desta forma, só deveremos estar mais atentos e ter em conta que no próximo ano, pela mesma altura, haverá nova chuva de estrelas.

O nome do enxame de meteoros está relacionado com a constelação em que se encontra o radiante (local do céu onde se observa o fenómeno). Assim, as estrelas cadentes que pertencem ao mesmo enxame, por exemplo, as Leónidas, provem da constelação Leão.

O máximo corresponde à altura do ano onde se prevê que haja uma maior queda por hora, e este ano os astrónomos esperavam uma intensidade muito grande de meteoros nas Leónidas, uma vez que a Terra em cada 33 anos passa por uma região muito densa de detritos. Agora só teremos de esperar até 2032!